Origem dos números
Os números fazem parte de nossas vidas. Desde o momento em que você nasceu, eles já estavam lá, e vêm te acompanhando durante todos os dias, meses e anos. Essa presença tão forte dos números pode nos levar a pensar que eles sempre estiveram por aí, mas isso não é verdade, pois os números que conhecemos hoje vem de um processo de desenvolvimento que durou milhares de anos.
Você já imaginou como seria sua vida sem os números? Difícil, né? Mas, e se eu te contar que durante muitos anos os seres humanos tiveram que viver sem eles, você acreditaria? Vamos dar uma olhada na história dos números e apreciar como foi seu desenvolvimento ao longo do tempo.
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Curiosidades
O corvo, o fazendeiro e a noção de quantidade
Era uma vez um fazendeiro que morava em uma bela mansão. Nessa propriedade, havia uma torre de observação, na qual o fazendeiro gostava de ir frequentemente para apreciar a vista da região.
Certo dia, um corvo resolveu construir um ninho no topo da torre. Porém, o fazendeiro não gostou da ideia de dividir o local com o pássaro, e resolveu tentar capturá-lo. Na primeira tentativa, o fazendeiro foi sozinho, mas assim que apareceu, o corvo voou para longe e pousou em uma árvore.
Em uma segunda tentativa, dois homens entraram na torre e um saiu, porém, como o corvo percebeu que apenas um dos homens havia deixado a torre, continuou em sua árvore esperando.
Na terceira tentativa, 3 homens entraram e 2 saíram, mas o corvo nem se importou e continuou esperando o terceiro deixar a torre.
Em outra tentativa, foram 4, onde 3 saíram da torre. Nesse momento o corvo só observava o esforço até então em vão do fazendeiro.
No entanto, o fazendeiro não desistiu, e dessa vez 5 homens entraram na torre, e 4 deles saíram. O corvo então voou de volta para o seu ninho, e foi capturado pelo fazendeiro. 🙁
Mas o que aconteceu com nosso amigo corvo, que até então estava se saindo tão bem em evitar as emboscadas?
O que acontece é que nós, e alguns animais irracionais (como os corvos), temos um senso de quantidade limitado em no máximo 4 elementos, ou seja, ao olharmos rapidamente para um conjunto de elementos, sem pensar muito, conseguimos naturalmente identificar de 3 a 4 elementos.
Lembra da pergunta que foi feita quando falamos sobre o sistema numérico egípcio? Foi essa aqui: por que será que o nove não foi representado por 5 riscos na primeira linha e 4 na segunda, e sim por 3 fileiras de 3 riscos?
A resposta para ela é justamente a nossa capacidade de identificação de quantidades, pois ao colocar mais de 4 riscos em uma mesma linha, ficava difícil de identificar a quantidade de riscos. Agora que você já sabe disso, em qual das figuras é mais fácil de perceber a quantidade de riscos?
Só para brincarmos um pouco com nosso senso de quantidade, vamos tentar identificar quantos riscos há em cada linha? Não vale usar o mouse ou o dedo para contar em! Tudo bem, tá permitido, mas tente primeiro identificar só olhando e veja se consegue. Depois de tentar, descubra as respostas tocando nos blocos após cada imagem.
9 riscos
3 riscos
7 riscos
4 riscos
E depois de muita informação, chegamos ao fim da história dos números. Depois de ver tantos sistemas diferentes, me diz aí, você já pensou em criar algum sistema numérico para representar quantidades? Faça esse exercício! 😉
Referências
História do corvo
http://navegandoestudando.blogspot.com/2013/06/a-nocao-de-numero-um-corvo-com-senso.html